No âmbito da UFCD -Tratamento de Roupa e Arranjos Simples, o Curso 9 – Ação 1 – Operador de Serviços Pessoais e Comunitários, a decorrer em Tabuaço, recebeu na sala de formação a costureira Catarina Neves para uma aula de corte e costura.
Esta atividade teve como objetivo ensinar os formandos a utilizar uma máquina de costura, quais os seus componentes e algumas técnicas de costura como enfiar a linha, adequar o ponto à situação (corrido ou ziguezague) e coser direito. Para esta atividade o grupo também utilizou a técnica de engomar.
A Catarina Neves é natural da freguesia de Vale de Figueira, concelho de Tabuaço, local onde reside com a sua família e tem o seu atelier há cerca de três anos.
Considera-se uma pessoa empreendedora, perfecionista, criativa e com muita imaginação. Sente que os clientes valorizam o seu trabalho, principalmente porque cada peça que cria é única.
“Gosto mais de criar peças novas do que fazer consertos de roupa, criar é para mim desafiante, o cliente faz a encomenda, mas deixa os pormenores ao meu critério, isso para mim representa confiança no meu trabalho e dá-me motivação para continuar todos os dias a fazer mais e melhor”.
A Catarina concilia a arte de costurar com a vida familiar e sente-se muito feliz assim!
Acredita que o sucesso dos últimos três anos se deve principalmente ao “passa a palavra” dos clientes, mas também graças às redes sociais que ajudam na divulgação dos seus trabalhos e no aumento exponencial das encomendas. Recentemente criou uma página no facebook e no instagram onde expõe os seus trabalhos “BY CATARINA NEVES”.
Para iniciar a sessão prática, houve uma breve explicação de como funciona uma máquina de costura, quais os seus componentes principais, quais os vários pontos disponíveis, qual a funcionalidade do pedal, entre outras.
O desafio de costura, colocado ao grupo, foi a criação de porta-talheres. Assim, começaram por tirar as medidas a um porta-talheres plástico e de seguida cortaram o tecido. Antes de seguir para a máquina de costura, os moldes foram engomados para alisar o tecido e fazer um vinco na extremidade para, posteriormente, ser colocada uma fita para abrir e fechar o mesmo.
Todos foram convidados a experimentar a máquina de costura, uns mais à vontade outros nem por isso, mas no final o desafio foi superado e todos levaram para casa um porta-talheres personalizado.
Fico o agradecimento à Catarina por disponibilizar um pouco do seu precioso tempo para esta manhã de partilha de conhecimentos e história de vida.
Isabela Lima, Formadora