Agosto é, por norma, um mês marcado por temperaturas elevadas e dias de calor. Neste período, tivemos dias de calor extremo, que despoletaram incêndios que colocaram em risco algumas populações, mas que felizmente foram travados a tempo.
No inicio do mês, em Tabuaço, aproveitamos o bom tempo e, com o apoio da Câmara Municipal que muito gentilmente nos cedeu o transporte, fomos passar o dia à Praia Fluvial da Barragem do Vilar, onde aproveitamos para conviver e descontrair um pouco.
No resto do mês, continuamos, com empenho, a trabalhar no nosso projeto. Assim, à semelhança do mês passado, tentamos desmistificar alguns mitos associados às pessoas com deficiência. Em agosto falamos então sobre o mito: “As Pessoas com deficiência não podem ter uma atividade profissional”.
De facto, o Trabalho, sendo um direito contemplado na convenção dos Direitos das pessoas com deficiência (Artigo 27), é, sem duvida, um dos mais desvalorizados, pois parte-se sempre do principio que as pessoas com deficiência não são capazes, o que é um MITO. Na verdade, as pessoas com deficiência podem e devem exercer atividades profissionais, assim como qualquer outra pessoa. A inclusão no mercado de trabalho é fundamental para garantir direitos iguais e promover uma sociedade mais justa e diversa. Portanto, é importante combater qualquer ideia de que elas não podem atuar profissionalmente, valorizando as suas capacidades e contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.
Através de um pequeno vídeo, com os clientes de Armamar, tentamos mostrar que as pessoas com deficiência são capazes de trabalhar e viver de forma autónoma, com o apoio adequado. Para o efeito, solicitamos a algumas empresas locais que permitissem que os nossos clientes desenvolvessem um pouco da atividade profissional de cada uma delas. Foram muitas as que aceitaram e, para este vídeo, agradecemos em especial o apoio da “Loja de congelados”, “Chiques até no Campo”, “Cabeleireira Afrodite” e à Biblioteca municipal de Armamar.
Em Tabuaço e Murça também realizamos vídeos que, posteriormente serão colocados nas nossas redes sociais.
Por fim, é importante lembrar que a deficiência não é uma doença ou algo que precisa de “cura”. A deficiência faz parte da diversidade humana e a sociedade deve adaptar-se, de forma a garantir o direito de todos participarem plenamente da vida em comunidade.
Alexandra Santos, Técnica da A2000
