E agora o que acontece…?

Clientes dos projetos com os presidentes das Câmaras Municipais de Murça e Tabuaço e a Vereadora com o Pelouro da Ação Social da Câmara Municipal de Armamar

Em 2020 decorreram dois projetos, no âmbito do cofinanciamento do Programa Nacional de Financiamento a Projetos pelo INR, I.P., que envolveram 34 participantes de três concelhos (Armamar, Murça e Tabuaço) e que terminaram a 31 de dezembro/2020.

Portanto, adivinhava-se que o janeiro nos traria novos desafios e, neste caso colocava-se a questão “E agora o que acontece aos participantes destes projetos?”.

Obviamente que a A2000 colocou esta questão bem antes de janeiro, pois não há limbos para deixar as pessoas “congeladas” a aguardar soluções, ainda para mais neste período difícil de Pandemia da Covid-19 que fragiliza em dobro as pessoas mais vulneráveis.

O projeto “Empregabilidade para todos” envolveu 12 participantes e decorreu em Murça e Tabuaço. Apesar de ter sido fortemente afetado pela Pandemia COVID-19 que impediu que fossem realizadas algumas atividades fundamentais que envolviam experiências em postos reais de trabalho, cuja utilidade era crucial para a tomada de decisão dos participantes e também para as empresas/entidades contactarem com a deficiência e quebrarem alguns preconceitos, conseguiu que 9 pessoas fossem encaminhadas para iniciarem um percurso profissional na A2000: 2 vão frequentar formação profissional e 7 foram encaminhadas para o Centro de Recursos – medida de Apoio à Colocação; e as restantes 3 foram encaminhadas para as atividades da A2000 (financiadas pelos Municípios) e CLDS 4G de Murça “Milhões de Esperanças”.

No caso do projeto “Direito de Ser”, cujo objetivo era divulgar e sensibilizar as pessoas visadas, famílias e comunidade para as questões dos Direitos Humanos e da pessoa com deficiência, envolveu 22 pessoas com deficiência moderada ou grave de 3 concelhos: Armamar, Murça e Tabuaço. A preocupação com o futuro foi maior, pois a população alvo também requeria mais atenção, pelas patologias envolvidas e pelo isolamento em que viviam.

Apesar das limitações impostas pela Pandemia, ao nível da interação com a comunidade cumpriu-se o objetivo principal do projeto, que foi sensibilizar e alertar as pessoas chave para o respeito pelos Direitos das pessoas com deficiência. Sem dúvida que neste ano de 2020 se conseguiu, em pleno, o envolvimento dos três Municípios, com total consciencialização de que as pessoas com deficiência têm visto os seus Direitos serem descurados e até negados!

Os três Municípios, que têm em comum o facto de não possuírem respostas sociais na área da deficiência, assumiram financiar um serviço ludicopedagógico de reabilitação social, a prestar pela A2000, a pessoas com deficiência moderada ou grave, com o objetivo de se evoluir para uma resposta social financiada pelo ISS, IP. Estamos a fazer caminho!

Portanto, os participantes do projeto “Direito de Ser” e outros cidadãos que ainda não tinham tido oportunidade de frequentar qualquer atividade, não ficarão sem resposta, pelo contrário, neste ano de 2021 terão mais apoio e acompanhamento, graças às parcerias estabelecidas com os 3 Municípios.

“O oceano faz-se de gotas de água” e conscientes que 2021 será desafiante, sabemos que estamos no trilho da dignificação da vida das pessoas com deficiência, residentes nestes três concelhos, pois os primeiros passos já foram dados e, estamos certos, que chegaremos a respostas sociais mais robustas como é direito dos cidadãos.

A A2000, em nome daqueles cidadãos mais vulneráveis, agradece às Câmaras de Armamar, de Murça e de Tabuaço, toda a colaboração financeira e logística . Muito obrigado.

Marina Teixeira. Diretora Técnica

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