Mitos sobre a Deficiência

MITO 1 : “As pessoas com deficiência não podem conviver com os outros!”

A discriminação e o preconceito são atitudes graves e prejudiciais para boa parte da população, em especial para as pessoas com deficiência. Alguns estudos mostram que este público é mais vulnerável a este tipo de condutas, as quais se manifestam em atitudes que impedem e dificultam a convivência em sociedade deste grupo.

No âmbito do projeto “Desafia-te a Incluir”, projeto cofinanciado pelo INR, estamos a realizar pequenos vídeos com os mitos mais comuns que perpetuam preconceitos em relação às pessoas com deficiência. O objetivo é desmistificá-los, recorrendo à Convenção dos Direitos das Pessoas com deficiência, de forma a promover uma visão mais justa e inclusiva das pessoas com deficiência.

Assim, este mês desmistificamos o “MITO: As pessoas com deficiência não podem conviver com os outros!”

A inclusão na comunidade é um direito fundamental de todas as pessoas, independentemente de terem, ou não, alguma deficiência. Segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006, esse direito é essencial para garantir uma vida plena, digna e participativa para todos.

A convenção reforça que as pessoas com deficiência têm o direito de viver de forma independente e de fazer suas próprias escolhas. Isso significa que elas devem ter acesso às mesmas oportunidades que qualquer outra pessoa, incluindo educação, trabalho, lazer e participação na vida social. Estar incluído na comunidade não é apenas estar presente fisicamente, mas também poder participar ativamente, sentir-se acolhido e respeitado.

Para que esse direito seja efetivado, é necessário eliminar barreiras físicas e sociais. Isso inclui adaptar espaços públicos, promover acessibilidade, combater o preconceito e garantir que as pessoas com deficiência tenham voz e autonomia. A inclusão na comunidade promove o fortalecimento de vínculos, o desenvolvimento de habilidades e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Em resumo, a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência destaca que a inclusão na comunidade é um direito humano fundamental. Todos nós temos a responsabilidade de promover ambientes acolhedores, acessíveis e livres de discriminação, para que cada pessoa, independentemente de suas diferenças, possa viver com dignidade, autonomia e participação plena na sociedade. 

No mês de julho, em Tabuaço, participamos nas atividades do ATL de verão, com as crianças do pré-escolar e 1º ciclo, desenvolvendo atividades para as sensibilizarem a combater a discriminação e o preconceito. Fizemos com elas jogos e cantamos algumas músicas, num ambiente verdadeiramente inclusivo.

Em Armamar, ainda aproveitámos o fim do mês de julho, para visitar a praia fluvial do Azibo (colocando em prática vários Direitos: Vida Independente, Lazer, Participação). Isto só foi possível graças ao apoio do Município de Armamar, que nos cedeu o transporte, pelo que passamos um dia muito agradável e descontraído, com a possibilidade de conhecer e experienciar outros locais.

Alexandra Santos, Técnica da A2000 

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