Nunca tanto como agora a frase, “não deixar para amanhã o que se pode (e deve) fazer hoje”, fez tanto sentido. E não é porque andamos mais depressa ou mais devagar que antes, mas sim pela incerteza do imediato, da imprevisibilidade do que pode acontecer já a seguir…!
Ora vejamos, desde meados de março de 2020 que temos a atazanar-nos uma pandemia, decretada pela Organização Mundial de Saúde, provocada pela doença Covid-19, e, desde aquela altura, que o mundo todo está virado do avesso. A facilidade e a velocidade com que se propaga este vírus da Covid-19 deve realmente criar em nós o alarme suficiente para cumprirmos escrupulosamente as orientações e determinações das autoridades de saúde: distanciamento social, desinfeção constante das mãos e o uso de máscaras, para além doutras regras mais específicas, conforme a atividade onde nos inserimos.
Desde meados de março de 2020 que, praticamente por todo o mundo, assistimos impotentes ao confinamento da população e ao fecho da atividade económica, com exceção do fornecimento dos produtos alimentares, medicamentos e outros produtos básicos. Toda esta mudança, sem precedentes, teve impactos profundos na vida de toda a gente e, até arrisco dizer, que não existe ninguém que não tenha sido afetado.
Passaram-se cerca de 4 meses e não se vislumbra que a vida volte a ser como era antes da Covid-19. Efetivamente, temos que manter uma série de comportamentos e atitudes a que fomos obrigados, como garantia da nossa saúde e de quem nos é mais próximo, mas também da saúde dos outros!
De uma hora pra outra quem não estava infetado passa a estar, as pessoas que testavam negativo passam a testar positivo e este vírus ataca qualquer um… e continuam a crescer as mortes provocadas pela Covid-19, de tal forma que passou a ser a principal causa de morte no mundo. Para além disso ainda estão por esclarecer uma série de sequelas nas pessoas que tiveram Covid-19 e já estão curadas.
É por esse motivo que não podemos “deixar para amanhã o que se pode (e deve) fazer hoje”, sob pena de não termos tempo. Portanto, salvo melhor opinião, convido-vos a retomar de imediato, com as devidas precauções e de forma gradual as atividades do nosso dia-a-dia, mesmo que isso signifique uma realidade diferente e uma nova normalidade.
Não vamos deixar para depois, não vamos deixar para amanhã… vamos fazer hoje!
António Ribeiro, Presidente da Direção