Carlos Drummond de Andrade
É mesmo assim, “ninguém é igual a ninguém”, somos todos iguais enquanto seres humanos, mas diferentes enquanto seres autónomos. Cada um de nós tem um caminho único e irrepetível, uma existência singular. Conhecermo-nos ajudar-nos-á a identificar o nosso próprio potencial e a viver a vida mais intensa e conscientemente.
Assim, em março, nos Espaços de Convívio decidimos debruçar-nos um pouco sobre o autoconhecimento, mais propriamente sobre o perfil comportamental de cada um de nós.
Aprendemos que o comportamento é algo que não é estático, que pode ser mudado ou ajustado ao longo da vida. Ele não nos diz quem somos, mas como estamos.
Há fatores que o influenciam, nomeadamente o ambiente e as pessoas com as quais convivemos, as fases da vida, a própria sociedade – as crenças religiosas e culturais, as condições económicas e sociais – e a genética. Há quem diga que somos o reflexo do que acontece à nossa volta.
Neste âmbito, e para tornar este tema mais divertido e interessante, aplicámos um teste comportamental, do americano Ned Hermann, onde são traçados quatro modelos que indicam as características centrais de cada um dos perfis comportamentais, fazendo uma metáfora com alguns animais: Águia – idealizadora; Gato – comunicador; Lobo – organizado; Tubarão – executor. Os resultados foram muito interessantes e cada um de nós se reviu no perfil que nos calhou, o que, obviamente, proporcionou momentos de reflexão, mas também de diversão.
Também as Mulheres não foram esquecidas este mês e, na sequência das comemorações do Dia a elas dedicado, trabalhámos diversas competências, nomeadamente as linguísticas, traçando, em cada Espaço de Convívio, o perfil da mulher atual adjetivando-a com as suas qualidades e defeitos, afinal é isso que faz da Mulher um ser tão especial…
Entretanto começou a Primavera e com ela um cheirinho a cor e calor. Nos Espaços de Convívio decidimos presenteá-la com algumas das nossas habilidades manuais, decorando as nossas salas a preceito com quadros originais e arranjos florais feitos em papel e papelão. O elemento comum a todas é a criatividade e a cor. Após um trabalho árduo, ficámos felizes com o resultado final, o que nos dá o mote para que assim continuemos nesta Estação do ano que nos alimenta a alma e nos convida a renascer.
Pegando nas palavras de Paulo Coelho “Não se pode dizer para a primavera: tomara que chegue logo e dure bastante. Pode-se apenas dizer: venha, me abençoe com sua esperança, e fique o máximo de tempo que puder.”
Paula Conceição,
Técnica da A2000