Os talentos ao serviço dos outros e do equilíbrio das coisas…

António Ribeiro, presidente da A2000

Muitas vezes dou comigo a pensar em toda a gente, principalmente nas dezenas ou centenas de pessoas que me circundam, penso em tudo e em nada, mas acabo sempre numa reflexão desequilibrada sobre os equilíbrios da vida, dos ecossistemas, do mundo, do universo! Acabo sempre por refletir sobre os talentos de todos e de cada um de nós ao serviço desses equilíbrios, ao serviço dos outros.

Pode parecer que somos apenas um ser insignificante no meio dos bilhões de pessoas que povoam o planeta, mas tenho cada vez mais a certeza que cada um de nós contribui para impactar o equilíbrio das coisas e dos sítios onde vivemos e interagimos. “A minha vida pode ser uma gota de água no Oceano. Mas sem essa gota, o Oceano fica incompleto”- Madre Teresa de Calcutá. Se cada um de nós colaborar nas pequenas ações que compõem cada dia, cada objetivo e cada missão, então estaremos a construir equilíbrios e a colocar os nossos talentos ao serviço dos outros.

Não temos que ser suprassumos em nada, nem de nada. Basta mesmo que coloquemos tudo quanto somos em tudo o que fazemos, com a mesma simplicidade até nas ações mais simples. Basta que cada um trabalhe e faça render os seus talentos em prole da comunidade e do equilíbrio das coisas. Um agricultor não semeou o milho nem o centeio no seu campo e guardou a semente numa arca! Que diríamos? Que o agricultor não trabalhou, nem fez render os seus talentos em prole de si próprio, nem da comunidade.

O mês de outubro integra o último trimestre do ano, aquele em que normalmente somos impelidos a um “sprint” final para fazer render os nossos talentos individuais e de equipa. Este ano estamos em sobre esforço por causa da pandemia da covid-19, que em muito tem descaraterizado a normalidade a que estávamos habituados, e mergulhamos em preocupações por nós, pela nossa família e pelos outros. De repente a saúde e a vida assumiram muito mais valor! Assistimos diariamente impotentes ao aumento de infetados, de hospitalizados e de mortos, temendo-se mesmo pelo desequilíbrio grave da economia e dos registos a que estamos habituados.

Se calhar, nunca como hoje, fez tanto sentido colocarmos os nossos talentos ao serviço dos outros e do equilíbrio das coisas…

António Ribeiro, Presidente da Direção

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