Prevenir as Fraudes Financeiras  

No âmbito da UFCD 9821 – Produtos Financeiros Básicos, o Curso 12- Ação 1 Operador de Serviços Pessoais e Comunitários, a decorrer em Poiares, abordou o tema das fraudes financeiras.

Um dos objetivos desta UFCD é caraterizar os diversos tipos de fraude e a importância da proteção de dados pessoais e códigos.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) em Portugal 8% da população que acede à Internet já sofreu algum tipo de fraude financeira através dos meios digitais. Esta questão afeta especialmente as pessoas com baixa literacia financeira, nomeadamente no que diz respeito a fraudes com cartões de crédito ou débito, esquemas de phishing, práticas de fraude em compras online e esquemas sob a forma de venda de produtos financeiros.

O grupo da formação começou por realizar um trabalho de pesquisa sobre as fraudes financeiras mais comuns e concluiu que são as fraudes bancárias online as mais frequentes, a saber:

– O phishing esta fraude ocorre quando uma entidade desconhecida (hacker) se faz passar por uma instituição ou empresa e, através de mensagens de correio eletrónico, de chamadas telefónicas ou de mensagens de telemóvel, tenta persuadir um cliente bancário a divulgar informações pessoais, tais como palavras-passe e números de contas bancárias;

– O pharming ocorre quando um vírus informático instalado num computador ou noutro dispositivo redireciona a hiperligação (link) inscrita pelo cliente para uma página de internet falsa, em alguns casos idêntica à página oficial da instituição, permitindo a obtenção de informação confidencial do cliente. Este vírus pode ser inadvertidamente instalado pelo cliente através do download de um ficheiro aparentemente “inofensivo”;

– O spyware: é um programa malicioso que se instala no computador ou noutro dispositivo do cliente sem que este se aperceba. Uma vez instalado, deteta se o cliente está a aceder a uma página de internet protegida e regista os dados inseridos pelo utilizador;

– Notas falsas – as notas de euro integram elementos de segurança altamente sofisticados, que tornam a moeda única numa das mais seguras do mundo. Uma nota contrafeita não pode ser trocada por uma nota genuína: quem aceitar uma nota contrafeita não poderá recuperar o seu valor. Por esta razão, é importante saber reconhecer a autenticidade das notas no momento em que são recebidas.

E como diz o provérbio “Mais vale prevenir que remediar” o grupo construiu um folheto com conselhos e dicas para que no futuro estejamos todos mais atentos e não cairmos no “conto do vigário”. São eles:

– O PIN (Personal Identification Number) ou código do cartão é pessoal e intransmissível. Guarde-o num local seguro e memorize-o.

– Mantenha os dados do cartão confidenciais. Mesmo numa situação de confiança, não forneça o número completo do cartão ou o CVV (o código de 3 dígitos no verso) por telefone, por email ou qualquer outra via.

– Guarde o cartão de crédito num local seguro. Opte por guardá-lo num local de confiança e utilize-o apenas quando for necessário. Se tiver de andar com ele na carteira, procure usar uma carteira que bloqueie o contactless.

– Sempre que precisar de utilizar o cartão de crédito, mantenha-se atento e nunca o entregue a ninguém para efetuar uma operação por si.

– Não deixe fotocopiar o verso do cartão. Pode mesmo cobrir o código de segurança e a data de validade com uma etiqueta, para impedir que seja usado facilmente.

– Sempre que se receba por e-mail, WhatsApp ou mensagens escritas que contenham erros ortográficos deve-se eliminar imediatamente;

– Sempre que se receba uma mensagem escrita num outro idioma, de um organismo oficial, por exemplo da Direção Geral de Saúde a informar da data de uma consulta, deve-se eliminar imediatamente. Estes organismos comunicam sempre em português;

– Sempre que receber por mensagem escrita, email ou WhatsApp um link que não conhece deve sempre copiar e colar o mesmo na caixa de pesquisa para saber da sua veracidade;

– Desconfiar sempre de publicidade online de curas ou soluções milagrosas. Na maior parte das vezes trata-se de fraude.

– Ter especial atenção aos endereços que remetem para formulários de levantamento de dados pessoais.  Pode tratar-se de um esquema para recolher dados que permitirão aceder às credenciais de acesso ao e-mail ou ao homebanking (acesso a uma instituição de crédito através da internet).

Depois desta atividade o grupo ficou consciente dos perigos que espreitam à esquina da janela virtual e prometeu divulgar estes conhecimentos com familiares e amigos.

Curso 12 – Ação 1 –  Operador de Serviços Pessoais e Comunitários

Isabela Lima, Formadora

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