Tiago Oliveira – Carpintaria Jolcaz

Inicialmente integrado na medida IAOQE (Informação, avaliação e orientação para a qualificação e emprego) do Centro de Recursos para a Inclusão Profissional (CRIP) da A2000, o Tiago foi posteriormente encaminhado para a medida de Apoio à Colocação, de forma a desenvolver as suas competências pessoais, sociais e profissionais.

Visto o cliente ter efetuado um estágio no âmbito da formação profissional na Carpintaria Jolcaz, foi nesta entidade que encontrou a possibilidade de realizar formação prática em contexto de trabalho. Em virtude do seu desempenho satisfatório e da sua postura humilde, o Tiago encontra-se atualmente inserido no mercado de trabalho através de um Contrato Emprego Apoiado em Mercado Aberto (CEAMA) na empresa supracitada.

O cliente mostra-se muito feliz e grato com a sua atividade profissional, manifestando-se motivado e orgulhoso das mudanças positivas que tem alcançado na sua vida. O Tiago refere que, na carpintaria, executa diversas tarefas, descrevendo-nos algumas delas com bastante satisfação – “lixo caixas, gravo peças de madeira na máquina de laser, monto os fundos das caixas, limpo o armazém e ajudo a cortar a madeira nas máquinas apropriadas”. Aponta, ainda, que se sente bem acolhido por toda a equipa de trabalho (“sinto-me bem, os colegas e o chefe gostam muito de mim”).

O Tiago entende que “ter um trabalho é muito importante”, evidenciando que esta esfera da sua vida se eleva como fundamental para o desenvolvimento da sua autonomia e independência (“tenho dinheiro para as minhas coisas e posso ajudar a minha mãe com as despesas de casa”). Para além disto, menciona que procura melhorar continuamente o seu desempenho, pois “gostava de aprender a cortar, podendo evoluir com calma e dedicação”.

Pedro Azevedo, Sócio-Gerente da Carpintaria Jolcaz, refere que a contratação do Tiago através de uma medida ativa de emprego destinada a pessoas com deficiência e/ou incapacidade foi facilitada pela equipa técnica da A2000, estando “muito satisfeito com todo o acompanhamento e disponibilidade que foram dados. Ainda bem que existem, pois sem vocês não teria cá o Tiago”. Salienta, em acréscimo, que a sua entidade tem “a responsabilidade social de acolher integrar profissionalmente pessoas com menos capacidade”, considerando que o Tiago “merece ter esta oportunidade”.

Apesar de a adaptação do Tiago às rotinas laborais não ter sido um processo fácil, o responsável aponta que “ao longo do tempo, ele foi evoluindo e melhorou significativamente, estando já habituado ao que tem de fazer”.

Desta forma, Pedro Azevedo descreve esta integração profissional como uma mais-valia para todos os colaboradores, permitindo que possam “aprender como tratar as pessoas com mais dificuldade de forma mais sensível”. Para além disto, indicou que o Tiago “é bastante útil na carpintaria, porque consegue fazer algumas tarefas de forma autónoma”, destacando que o cliente “é um rapaz muito humilde e querido por todas as pessoas que trabalham na Jolcaz”.

Por fim, Pedro Azevedo finaliza esta entrevista com uma mensagem de sensibilização direcionada a outras empresas, no sentido de promover a autonomização e inserção socioprofissional de PCDI: “Vale a pena arriscar e dar uma oportunidade a este tipo de público, porque são pessoas úteis e importantes para crescermos”, sublinhando que a sua experiência tem sido benéfica e positiva para todos os envolvidos.

Margarida Ferreira Pinto,

Psicóloga

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