Nas semanas antecedentes ao Natal, relembrou-se com os formandos do Curso 5 – Ação 1- Operador de Serviços Pessoais e Comunitários de Baião, na Componente de Linguagem e Comunicação, as tradições de Natal. Esta atividade foi de encontro aos objetivos da componente de “expressar-se com fluência, articulando ideias e justificando opiniões e utilizar adequadamente o código oral”.
Admitiram que são dois dias que não fazem muito para além de estarem por casa a confecionar as refeições e as sobremesas natalícias. Porém, são dias de azáfama com os preparativos para a grande noite e vinda da família. A maior parte dos formandos afirma que passam as festividades com os familiares, nas suas casas ou em casa deles próprios.
As batatas cozidas, o bacalhau e a troncha são as estrelas da mesa da ceia na véspera de Natal no geral. De uns para os outros mudam o tipo de entradas e sobremesas, mas as rabanadas, a aletria e o bolo rei não falham nas suas escolhas para adoçar estes dias de celebração.
Referem que hoje em dia já não já não dão muitos presentes, já não têm a presença de crianças em casa, que cresceram, logo os presentes são maioritariamente monetários e outros em bombons. Mas os que têm crianças revelaram que ainda aparece o Pai Natal lá por casa! Alguém veste a fatiota e vem surpreender as crianças, sendo que este entra pela porta, não pela chaminé, que se pode queimar! Contam que as crianças ficam em êxtase com esta presença na sua noite porque querem muito as prendas.
No dia 25 de dezembro têm como tradição, a nível gastronómico, o anho, o leitão e os farrapos velhos. Pela manhã deste dia, alguns formandos vão à missa de Natal, já outros preferem o bailarico da freguesia que se realiza de tarde.
No decorrer da conversa sobre as tradições de Natal, os formandos transmitem que esta época é de confraternização, principalmente com a família, tempo onde conseguem juntar todos na mesma mesa.
Sónia Sousa,
formadora
