Um dia pela Cidade de Vila Real  

No dia 11 de abril de 2023 nós, formandos do Curso 12 – Ação 1 – Operador de Serviços Pessoais e Comunitário, sob orientação dos técnicos Marisa Camilo e Armando Oliveira, fomos até à cidade de Vila Real.

Esta visita teve dois momentos: de manhã visitaram-se alguns monumentos existentes nesta cidade e de tarde visitámos o Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real. As visitas foram inseridas no âmbito das componentes Cidadania e Empregabilidade e Matemática para a Vida, respetivamente.

Chegados a Vila Real dirigimo-nos para o museu da Vila Velha, onde nos foi cedido um guia “Fora de muralhas” que nos orientaria na nossa visita pelos monumentos. Começámos a nossa visita pela “Porta Norte das Muralhas”, depois visitámos a Capela Nova, seguindo-se a estátua de Carvalho Araújo e a Casa dos Marqueses. Ainda tivemos tempo de visitar a Casa Lapão, a Casa Diogo Cão, a Câmara Municipal, a Casa dos Brocas e, por fim, regressámos ao Museu da Vila Velha. Este percurso pelos monumentos de Vila Real, deu-nos a conhecer um pouco mais sobre a história da cidade e respetivos monumentos.

Fizemos uma breve pausa para nos deliciarmos com um belo almoço e prosseguirmos a visita para o Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real. Neste local pudemos assistir a um documentário sobre o Padre João Parente, mais conhecido como João das Moedas. Este gastou todas as suas poupanças a colecionar dinheiro velho, trocos de História, até conseguir amealhar 35 mil moedas romanas, gregas, cartaginesas, bizantinas ou visigóticas. O Banco de Portugal tentou convencê-lo a vender o acervo. Nem respondeu. Aos 90 anos, a maior fortuna é ter aquilo que ama por perto, no Museu de Arqueologia e Numismática, “Sou de Vila Real e só fazia sentido ficar aqui”.

No Museu visitámos ainda duas exposições, uma de arqueologia, disposta por diversas  salas (sala 1 é dedicada ao Megalitismo; a Sala 2 à transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro; a Sala 3 ilustra a ocupação do território trasmontano na Idade do Ferro; na última Sala exibe-se o acervo correspondente ao domínio do território pelo Império Romano) e outra de numismática. Nesta pudemos observar parte do espólio proveniente das explorações efetuadas pelos padres Brenha e Rodrigues nos dólmenes de Vila Pouca de Aguiar, na transição do séc. XIX para o séc. XX; dois conjuntos de machados de pedra polida; um vaso e uma lâmina de sílex provenientes da Anta da Estante (Alijó) e a estátua menir de Vilarinho da Samardã; a “Pedra Formosa de Ribalonga”, classificada como bem de interesse público; o torques de Rendufe (Valpaços); ou a ara dedicada ao deus Reve Marandicui, entre muitos outros. Os objetos são acompanhados, sempre que necessário, por maquetes (de uma anta ou dólmen em construção e em plena utilização, da estátua-estela antropomórfica do Marco ou do Santuário de Panóias), fotografia, cartografia ou desenhos, para uma melhor compreensão da exposição.

Foi um dia bastante agradável em que conseguimos conciliar o convívio do grupo com a aquisição de aprendizagens num ambiente bem distinto da sala de formação.

Curso 12 – Ação 1 – Operador de Serviços Pessoais e Comunitários

Jéssica Ribeiro, Formadora

Notícias Relacionadas

DOADOR DO MÊS DE ABRIL

10 de Abril, 2024

DOADOR DO MÊS DE ABRIL

10 de Abril, 2024

DOADOR DO MÊS DE ABRIL

10 de Abril, 2024
Skip to content